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10 estilos decorativos para se inspirar!

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No design de interiores, os estilos orientarão a escolha da paleta de cores, a linguagem do mobiliário e, até mesmo, algumas reformas estruturais

Em uma reforma ou construção, antes de sair pintando as paredes ou comprando móveis, um dos fatores fundamentais para definir o projeto é o estilo decorativo. Afinal, é essa escolha que orienta a paleta de cores, a linguagem do mobiliário e, em muitos casos, a própria estrutura do imóvel.

Buscar referências é o primeiro passo para descobrir o estilo de decoração que mais lhe agrada, afinal, a escolha diz muito sobre a personalidade do morador. A seguir, conheça melhor 10 estilos decorativos em voga. 

Contemporâneo

O living apresenta tons neutros e materiais naturais, que traduzem o estilo contemporâneo, com toques de rusticidade e decoração mediterrânea (Foto: Juliano Colodeti, MCA Estúdio / Divulgação)

As principais características que definem o estilo contemporâneo são móveis de linhas retas e sofisticadas, um visual clean e uma paleta de cores neutras e claras. Materiais como madeira, mármore, vidro e itens metálicos também se destacam. Sua concepção busca por uma circulação fluida e que garanta a funcionalidade do espaço, valorizando a amplitude visual. 

Ao aplicar uma base com tons, que vão de um cinza claro à nuances de bege, por exemplo, é possível brincar com cores intensas em itens como almofadas, mantas e quadros. A estampa entra em cena com as padronagens mais sutis, como a geométrica. 

Industrial

Placas de concreto dão tom industrial à decoração.

Releitura do estilo que dominou Nova York nos anos de 1960, naturalmente, o industrial realça alguns atributos de antigas fábricas, como tubulações e tijolos aparentes. A iluminação é visível por meio de conduítes aparentes e, até as lâmpadas com filamentos aparentes tem vez na decoração. No mobiliário, predomina a mistura de elementos, como a madeira rústica, o ferro envelhecido e até mesmo peças de design.

As paredes costumam receber o efeito de cimento queimado, garantido por materiais bem mais fáceis de aplicar, como tintas e porcelanatos. Na decoração, elementos vintage entram em cena, como máquinas de escrever e fotográficas analógicas, assim como quadros abstratos, itens geométricos ou de cobre. 

Minimalista

O nome se refere aos movimentos artísticos que aconteceram durante o século XX e usavam poucos elementos, porém fundamentais, como base de expressão. Na decoração, não é diferente. A expressão “menos é mais” tem muito a dizer sobre esse estilo, que tem o branco e tons muito claros como predominância. Nos ambientes, apenas aquilo que é necessário para o dia a dia dos moradores. Nada de adornos desnecessários e peças rebuscadas, o design clean e leveza na composição sintetizam o minimalismo. 

Além da estética, a escolha relaciona-se diretamente ao propósito de vida desses moradores, que apostam na simplicidade e acreditam que a casa deve ser um refúgio de paz e de tranquilidade em contraponto ao caos do mundo. A decoração minimalista é baseada na sobriedade. A extravagância e o excesso são cuidadosamente substituídos por uma atmosfera baseada na simplicidade, onde cada móvel, objeto e elemento tem a sua função e sua razão de existir no cômodo.

Retrô

O piso de taco restaurado e as cadeiras com pé palito dão um toque retrô ao apartamento.

Também inspirado na decoração do século XX, o estilo retrô é pautado no uso de móveis e de objetos modernos, com um design que remete ao passado, diferença crucial do vintage, que traz na decoração os itens do século anterior. O ambiente pode ser totalmente decorado com as peças inspiradas nos anos de 1960 e 1970, assim como trazer objetos pontuais, que evoquem o design antigo.

Entre os itens preferidos estão o sofá com pé palito, estampas grandes e coloridas em papeis de parede e eletrodomésticos com bordas arredondadas. A paleta traz tonalidades vibrantes e quentes, como o vermelho, amarelo e laranja. O azul-claro também está presente no estilo e é muito lembrado por ter se destacado em carros de época, como a Kombi e o Fusca. 

Escandinavo

O design escandinavo surgiu no norte da Europa, na península Escandinava, composta pelos países Suécia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Finlândia. Entre as principais características estão o minimalismo, a simplicidade e a funcionalidade. O estilo explora a luminosidade e claridade dos ambientes. Para favorecer a propagação da luz natural, o conceito explora elementos neutros e claros, como branco, cinza e o bege.

Para quebrar a frieza das tonalidades predominantes, a madeira entra em cena trazendo conforto visual e aquecendo os ambientes. “No geral, acredito que lares escandinavos são muito convidativos e aconchegantes, já que, tradicionalmente, esse é um povo que prefere receber amigos em casa ao invés de sair. Eles têm uma pose de local despretensioso, com jeito de viver simples e feito para agradar a todos. Velas, por exemplo, criam uma atmosfera confortável”, explica Niki Brantmark, o rosto por trás do blog My Scandinavian Home.

Estilo Escandinavo

Moderno

Muito confundido com o estilo contemporâneo, o design de interiores moderno é derivado de um movimento arquitetônico que ganhou forma na primeira metade do século XX, buscando uma quebra entre o clássico e o rebuscado. As peças ornamentadas dão lugar a linhas retas e objetos funcionais e com propósito. O arquiteto suíço naturalizado francês, Le Corbusier, foi o percursor do estilo, e a máxima “a casa é uma máquina de morar” diz muito sobre como os lares seriam a partir dali. 

Para as cores, o duo preto e branco nunca esteve tão em alta. A partir dessas tonalidades, cinza e bege também servem de base para os ambientes. Tons mais fortes, como os primários, entram em usos pontuais no ambiente. O aço inoxidável cromado também ganha destaque. Nos móveis, as linhas retas são a grande pedida e são posicionados ao longo de um traço imaginário, criando uma ordem geométrica. 

Rústico

Perfeito para quem busca trazer a atmosfera do campo para dentro ou fora de casa, o estilo rústico explora as texturas e imperfeições dos elementos naturais na composição dos ambientes. Entre as escolhas mais comuns deste conceito, estão elementos como pedras, vime, madeira, cerâmica, linho, palha e couro. A aparência desgastada dos objetos também é valorizada, como é o caso dos móveis de madeira com pintura em pátina e metais com aparência de oxidados. 

A paleta de cores traz o marrom da madeira em harmonia com tons claros, que garantem leveza e frescor para a decoração. Para a decoração, nada mais rústico do que explorar flores e plantas nas composições, transmitindo uma atmosfera campestre e natural aos ambientes, que também aparecem nas estampas de sofás e de almofadas.

Oriental

Muito além das culturas japonesa e chinesa, o estilo oriental explora também referências de toda a Ásia, como Índia, Turquia e Tailândia, que emprestam ao cenário decorativo beleza, tranquilidade e praticidade. Neste estilo, exageros não tem vez. Os ambientes trazem a harmonia em primeiro plano, contando com equilíbrio de formas e de elegância. Isso porque, esse tipo de decoração deve proporcionar a sensação de paz. Entre os itens orientais queridinhos dos brasileiros estão o biombo e a cama-futon.

Provençal

Provença, no sul da França, é a grande inspiração para esse estilo. A região preserva o estilo de vida do campo em meio a uma paisagem campestre maravilhosa, com muitas montanhas, mar e campos de lavanda. Não é surpresa que o estilo provençal valorize os elementos naturais, como a madeira e as flores, em uma composição romântica. Nesta concepção, a madeira clara ou pintada de branco é a preferência para compor os ambientes, e os móveis revelam linhas arredondadas e detalhes ornamentados, assim como a aparência de envelhecidos. 

Para a decoração, as flores entram em cena com grandes arranjos ou nas estampas em almofadas e estofados, deixando a composição bem delicada. Abajures e lustres de cristal também são super bem-vindos, já que remetem a um clima mais intimista.

Colonial

A arquitetura colonial no Brasil é definida pelas construções realizadas desde o descobrimento, em 1500, à Independência, em 1822. Dessa maneira, o estilo é inspirado na obra desse período da história brasileira, derivada das antigas construções europeias da época da colonização. Assim, esse tipo de decoração traz uma releitura da casa de fazenda, privilegiando o conforto e a sofisticação que os portugueses não abriam mão. A madeira maciça é muito usada, desde o piso aos móveis e objetos decorativos. 

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Via Casa e Jardim (https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Decoracao/noticia/2020/07/10-estilos-decorativos-para-se-inspirar.html)

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