Enquanto a maioria dos países europeus possui a pirâmide etária em decadência, na Suécia, o número de crianças está em constante crescimento. De acordo com dados da Agência de Educação Nacional Sueca, o país precisará de 77 mil professores em tempo integral, nos próximos cinco anos.
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Esse fenômeno tem obrigado as escolas a ampliar os seus espaço. Contudo, há muitos desafios nessa tarefa, uma vez que há falta de suprimento para a construções. Uma solução vigente, até agora, é o aproveitamento de pavilhões antigos, pouco lúdicos, com arquitetura industrial de contêineres. Isso porquê eles são baratos, podem ser erguidos com facilidade e as licitações para a instalação são mais viáveis, em termos burocráticos.
Pensando nisso, sob concessão federal, o estúdio de arquitetura sueco UMA desenhou a saída para as construções inanimadas dos pavilhões de Estolcomo, batizada de “Barrack Attack”. Seis conceitos de fachadas foram desenvolvidos no esquema de pré-fabricação. Um deles já foi selecionado para ser tirado do papel, criando visuais alegres, lúdicos e que dão espaço para as crianças brincarem.
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A grande vantagem em tudo isso é que todas as estruturas são portáteis, sendo feitas à distância para, depois, serem instaladas em diferentes locais. Elas funcionam como adições a edifícios abandonados ou com manutenção em falta. Além disso, as extensões podem ser removidas, caso a escola mude de endereço.
E os projetos não cuidam apenas da estética. O conceito “The Wave”, por exemplo, consiste em um esqueleto de madeira compensada, cortada a laser. Em forma de uma tsunami, o elemento gigante guarda prateleiras de vários tamanhos. A ideia é que o local proporcione uma biblioteca ao ar livre. A crista da onda protege os livros das mudanças climáticas e um tapete de borracha deve ser instalado no chão para que a água da chuva não alcance os objetos mantidos ali. Além disso, essa superfície imitaria a agitação do mar, como partes altas e baixas.
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Já o modelo “Big Bend” imita um campo de grama curvado, que sobe pelas paredes do edifício, compondo uma superfície verde gigante. Ali, um playgrond é instalado perpendicular ao solo. Há um minicampo de futebol, com duas redes, e um escorregador. Pelo fato de ter instalações nas paredes, muito altas para a altura das crianças, alguns brinquedos parecem inúteis à primeira vista, mas a proposta do projeto é redefinir os jogos. Uma grade na vertical se transforma em um alvo para jogar bola e o escorredor, na verdade, é um espelho côncavo que reflete imagens divertidas das crianças. Ainda assim, podem haver mudanças e todos os elementos podem ser estendidos no solo. Funcional e lúdico!
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via: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Arquitetura/noticia/2019/03/escolas-portateis-sao-desenvolvidas-para-suprir-crises-na-educacao-da-suecia.html
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