10 lições de aproveitamento de espaços que aprendemos com os japoneses

Todas as paredes deste apartamento de 50 m² em Tóquio foram derrubadas e substituídas por caixas de madeira que dividem os três ambientes: sala, cozinha e quarto. O pé-direito do apê também foi ampliado. Um falso teto foi removido, dando um aspecto quase industrial aos espaços. A medida não foi tomada apenas para ganhar amplitude, mas também luminosidade já que muitos dos ambientes eram escuros antes da reforma. Projeto do escritório FrontOfficeTokyo.

Os 67 m² deste apartamento em Kanagawa foram abertos para criar um open-space de convivência da família. Já o quarto e o banheiro foram inseridos em uma espécie de caixa de madeira, para ganhar mais privacidade. As estruturas, que emolduram as áreas de descanso e relaxamento, não chegam na altura do teto, dando a impressão de que o ambiente é de fato reservado.

Repare que a cama está na altura do piso, que remete ao uso do tatame. Assim, a metragem das áreas sociais podem ser aproveitadas por completo. Quem assina é o estúdio 8 Tenhachi.

A reforma deste apartamento em Kanagawa, no Japão, criou um local de convivência bem na área central do imóvel para uma mãe e suas duas filhas. Foram derrubadas todas as paredes e, com os ambientes integrados, tornou-se possível criar um amplo salão, que serve de passagem para os quartos e para a cozinha. Sendo basicamente o coração do lar, foram inseridas três paredes curvas que não vão até o teto — elas param 20 cm antes de tocar o forro. Assim, a sensação de amplitude é ainda maior. Do MAMM Design.

A cozinha pequena deste apartamento de 60 m² em Shibuya é reservada através de um conjunto de portas sanfonadas — inspiradas na tradição japonesa dos biombos. Quando fechadas, a sala ganha uma estética minimalista. A ideia de esconder a cozinha é da própria arquitetura do país — inspirada nas clássicas casas de Kyoto. Projeto do MinorPoet.

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São apenas 36 m² neste apartamento em Osaka e, para ganhar mais espaço na sala, o arquiteto Shimpei Oda apostou numa ideia bem difundida em São Paulo: a varanda envidraçada e integrada. Apesar do piso ser diferente, o espaço fica no mesmo nível da sala e permite que seja uma extensão da área social.

Esse apartamento de 50 m² em formato de corredor, em Tóquio, foi renovado para um jovem casal pelo escritório Camp Design Inc. A ideia para aproveitar bem cada canto e dar a sensação de que o espaço é maior foi substituir as paredes por divisórias de madeira. A medida ajuda a espalhar a luz pelos ambientes. Além disso, os arquitetos abusaram da marcenaria, criando prateleiras em vários cantos.

O grande trunfo deste projeto, de Chikara Ohno, em Fujigaoka é a marcenaria em L bem no centro do apartamento de 60 m². A estrutura de madeira isola os quartos e banheiros. Ao redor dela, distribuem-se sala de jantar, sala de estar e cozinha — todos integrados.

O designer japonês Yuko Shibata criou estas paredes deslizantes que podem criar diferentes ambientes neste apartamento. É possível formar uma grande sala de jantar ou ainda distribuir o espaço entre home-office, com a biblioteca escondida, e a mesa de refeições. A mesma ideia foi usada no quarto. Uma parede deslizante separa a cama de um cantinho de leitura.

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Este apartamento de 60 m² em Fujigaoka possuía um pé direito alto de 2.4 metros. A ideia do estúdio de arquitetura Sinato foi aproveitar este pé-direito para criar um novo piso: uma espécie de mezanino que servisse como canto de leitura. A sala, na parte de baixo, ficou com uma altura de dois metros, enquanto a parte de cima está com 1.4 — e os moradores usam para o relaxamento.

Neste projeto do MoY Architects, a reforma integrou os 80 m² e acabou com o layout blocado. Um dos destaques foi para a sala do tatame que ganhou um piso diferente perto da porta abrindo o espaço de circulação. Esse corredor serve também como área verde, com muitas plantas. Repare nos vasos que decoram as laterais.