Início Urbanismo/ Mobilidade Urbana Curitiba para Pessoas – Proposta 01. Fechamento Rua Amâncio Moro

Curitiba para Pessoas – Proposta 01. Fechamento Rua Amâncio Moro

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O Alto da Glória é um dos bairros mais centrais de Curitiba além de possuir comércios, diversos prédios residenciais e casas, o que faz com que milhares de pessoas passem por ele diariamente.

Um dos pontos mais críticos do trânsito encontra-se na Rua Amâncio Moro, entre as ruas Ubaldino do Amaral e Mauá. Esse trecho de pouco mais de 200 metros fica entre o Estádio Major Antônio Couto Pereira e a Igreja do Perpétuo Socorro. O primeiro é um estádio de futebol e o segundo é uma das mais tradicionais igrejas da capital, atraindo fiéis de diversos pontos da cidade. Com um movimento grande no bairro, e somando-se a isso esses dois grandes pontos de atração de pessoas, o fluxo de veículos torna-se um verdadeiro caos, principalmente nas horas de pico.

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Atualmente na esquina da Amâncio Moro com Ubaldino do Amaral existe um sinaleiro de 3 tempos: Pedestres, veículo vindo pela Rua Agostinho Leão Junior e veículos vindo pela própria Amâncio Moro. Na esquina da Rua Amâncio Moro com a Rua Mauá mais um conjunto de sinaleiros de três tempos funcionam para tentar controlar o trânsito.

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Fonte: Google

Proposta e Justificativas

– Fechamento da Rua Amâncio Moro para veículos, tendo acesso somente a moradores e transporte público.

– Fechamento da Rua Barão de Guaraúna entre as ruas Mauá e Augusto Stresser para veículos, tendo acesso somente a moradores e transporte público.

 

  1. Segurança

A proposta pelo fechamento da Rua Amância Moro e torná-la em um calçadão tem como prioridade a segurança das milhares de pessoas que circulam entre nos dois pontos citados (igreja e estádio de futebol), uma vez que há um fluxo enorme de pessoas pelas calçadas e ruas devido a esses pontos.

 

  1. Circulação de transporte público

Apesar de ser um trecho de apenas 500 metros, essas quadras acumulam um enorme engarrafamento e como o transporte público concorre com os veículos particulares, os atrasos aumentam e a qualidade do transporte cai.

 

  1. Circulação de veículos particulares

Grande parte das pessoas acredita que aumentar o número de ruas para carros tornará o trânsito mais fácil. Porém essa premissa é errônea e contrária ao que já vem sendo estudado e aplicado com sucesso em algumas cidades do mundo.

Ao propormos o fechamento da Rua Amâncio Moro, estamos também fazendo com que sejam retirados os semáforos dos dois cruzamentos de maior gargalo do trânsito na região, tanto com a Rua Ubaldino do Amaral quanto com a Mauá, ou seja, estamos tornando o trânsito fluido nesse trecho.

 

Mas e para pedestre?

Não há a necessidade de um sinaleiro voltado ao pedestre uma vez que continuarão existindo os sinaleiros de veículos há algumas quadras e que gerarão folga para a travessia segura das pessoas a pé.

 

A proposta por fechamentos de ruas nunca é bem vista pela sociedade da região. Temos inúmeros exemplos de como as pessoas acreditam que isso irá prejudicar os moradores e comércio, mas que após a implantação tornam-se marcos para a cidade. Na nossa cidade, podemos citar a Rua XV por exemplo.

Mas voltamos a essa proposta, talvez as principais perguntas sejam por onde os carros que vão sentido Rua Mauá pela Agostinho Leão Junior ou pela Barão de Guaraúna irão fazer esse trajeto?

Quem vai pela Agostinho Leão Junior bastará ir pela Avenida João Gualberto, que é distante uma quadra, paralela a Agostinho Leão. Já quem vem pela Barão de Guaraúna poderá escolher diversos caminhos uma vez que a região é de prédios residência e as ruas possuem mão dupla, mas uma sugestão seria, na rotatória da Barão de Guaraúna, optar pela Rua Cambará e seguir na Paraguassu, após a rotatória seguinte.

Fechamento da Amâncio Moro, em vermelho, e caminho novo sugerido para veículos particulares, em azul.

 

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