A Vila Olímpica abriga mais de 11.000 competidores durante os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 (que ocorrem em 2021) com instalações de última geração e restaurantes 24 horas por dia. É um lugar para os atletas se concentrarem nas competições, mas também se descontraírem em meio à programação agitada.
Localizado no bairro Harumi, na beira do oceano em Tóquio, e rodeado pelo mar em três lados – o que permite vistas deslumbrantes da Baía de Tóquio, incluindo a famosa Ponte Arco-Íris – o complexo tem muito a oferecer. A Vila é dividida em diferentes áreas: a Zona Residencial, onde os atletas moram durante os Jogos e inclui o refeitório principal; a Zona Operacional, que funciona como uma central dos jogos; e a Village Plaza, local onde os atletas encontram tudo que necessitam para o dia a dia – incluindo um café, lojas, um centro de mídia e banco – e várias opções de lazer.
A praça foi construída com madeira doada por 63 municípios de todo o Japão, que será devolvida após os Jogos. Para relaxar, os atletas e a comissão técnica possuem o Harumi Port Park, que oferece cadeiras de massagem e um playground em forma de navio pirata. Há também um centro de recreação com estações de tênis de mesa, simuladores de ciclismo, cabines de realidade aumentada, consoles de videogame e muito mais.
No complexo multifuncional, também há atendimento médico disponível e uma academia com cerca de 600 equipamentos, incluindo aeróbicos e aparelhos de musculação. Saunas nos vestiários também podem ser usadas por judocas e boxeadores para perderem peso antes da pesagem. Pela primeira vez na história olímpica, há um programa dedicado às atletas mulheres, que oferece atendimento médico abrangente, disponível no complexo clínico.
O setor de fisioterapia também possui banheiras de gelo equipadas com sistemas de gerenciamento de qualidade da água e de temperatura. Há também duas ressonâncias magnéticas e aparelhos de raio-X. Outros serviços, incluindo atendimento de emergência, clínica geral, odontologia, ortopedia, oftalmologia e exames clínicos também estão disponíveis.
Os protocolos da Covid-19 também estão sendo seguidos com rigor, incluindo uma clínica dedicada para diagnosticar e testar atletas que apresentam sintomas, bem como uma área dedicada à observação para quem teve contato com algum caso.
Nos prédios residenciais, há cerca de 3.800 apartamentos com 18.000 leitos para atletas olímpicos e 8.000 para atletas paralímpicos. Todos os quartos estão equipados com camas de papelão feitas com material reciclado e com cortinas blackout, permitindo que os competidores durmam e descansem a qualquer hora.
O refeitório principal é onde os atletas fazem as refeições nutritivas para se prepararem para as competições. Funcionando 24 horas por dia, o restaurante tem cerca de 2.100 lugares para os atletas olímpicos e 1.700 lugares para os atletas paralímpicos. Todos os dias há cerca de 700 opções gastronômicas disponíveis, oferecendo uma ampla seleção de alimentos correspondentes aos mais diversos hábitos alimentares, culturas e religiões de atletas de todo o mundo. As refeições são servidas pelos cozinheiros e funcionários, evitando a exposição dos alimentos em buffets self-service.
Em busca de sediar os Jogos Olímpicos mais inovadores da história, os ônibus internos são autônomos, com nove paradas no entorno das principais atrações. Há também instalações localizadas fora do município de Tóquio em duas vilas satélite: em Enoshima, fica a Vila Olímpica de Vela e, na cidade de Izu, a Vila Olímpica de Ciclismo. Assim que os Jogos terminarem, a Vila Olímpica será transformada em um bairro residencial.
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